No trading, poucas palavras causam tanta frustração -ou confusão- quanto slippage. Para alguns traders, é um custo invisível que reduz o lucro. Para outros, é um reflexo natural de um mercado dinâmico que, às vezes, pode até beneficiar o investidor. A verdade está no meio-termo.
O duplo papel do slippage
O slippage acontece quando uma ordem é executada a um preço diferente do esperado. Isso ocorre porque os preços mudam rapidamente, especialmente em períodos de alta volatilidade ou baixa liquidez. Ou seja, entre o momento em que a ordem é enviada e o momento em que chega ao mercado, o preço pode já ter se movido.
Mas o slippage nem sempre é negativo. Um trader que deseja comprar EUR/USD a 1.0850 pode ser executado a 1.0848 - um preço ainda melhor (slippage positivo). Por outro lado, se for executado a 1.0853, ocorre um slippage negativo.
O ponto é simples: slippage não é erro, é parte natural do mercado em tempo real.
Por que o slippage acontece
Em mercados altamente líquidos, como os principais pares de moedas durante as sessões mais ativas, o slippage tende a ser mínimo. Já em momentos de pouca liquidez -como na abertura e no fechamento de mercado, durante anúncios econômicos ou em horários noturnos- os spreads se ampliam e os preços se movem com mais velocidade.
Na CXM, o slippage é tratado como um indicador de transparência, não como um defeito. Segundo a Política de Melhor Execução, as ordens são executadas automaticamente ao melhor preço disponível, sem intervenção de mesa de negociação (dealing desk), e todo o slippage positivo é repassado ao cliente. Isso significa que, quando os provedores de liquidez melhoram suas cotações durante a execução, o trader é o principal beneficiado.
Infraestrutura importa
Nem todos os brokers tratam o slippage da mesma forma. Alguns utilizam o modelo last look, em que o provedor de liquidez pode rejeitar ou reprecificar uma ordem - algo que gera atraso e incerteza. O modelo STP/ECN da CXM elimina essa prática, roteando as ordens diretamente para um pool de liquidez composto por bancos e contrapartes institucionais.
A qualidade da execução é medida em milissegundos. Com uma velocidade média de 63 ms, a CXM minimiza a latência entre o envio e a confirmação da ordem. Combinando liquidez em múltiplos níveis e algoritmos avançados de roteamento, a corretora mantém uma das maiores proporções de slippage positivo do setor.
Como reduzir o impacto do slippage
Controlar o slippage exige técnica e preparo. Aqui vão três práticas essenciais:
1. Evite horários de baixa liquidez. Os riscos aumentam em aberturas, fechamentos e divulgações de notícias.
2. Prefira ordens limitadas. Assim, sua operação só será executada no preço desejado - ou melhor.
3. Invista em boa conexão. Um VPS ou um broker de baixa latência pode fazer diferença real nos resultados.
O slippage é como a fricção de um motor: inevitável, mas controlável com a manutenção certa.
Transformando vício em virtude
Assim como a volatilidade pode representar tanto risco quanto oportunidade, o slippage mostra a eficiência e a transparência reais de uma corretora. Quando analisado e gerido corretamente, deixa de ser um inimigo e se torna uma ferramenta de aprendizado e ajuste.
Nos mercados reais, os preços mudam o tempo todo. A questão não é se haverá slippage, mas como o seu broker o administra.
Na CXM, essa resposta é clara em cada tick: transparência, velocidade e execução a favor do trader.